Arquipixels – Maria Eduarda Comas

Gravura Galeria de Arte realiza a abertura da exposição Arquipixels IC/AS, de Maria Eduarda Comas

Coquetel será antecedido por bate-papo com o professor Carlos Eduardo Comas sobre os 15 anos da Fundação Iberê Camargo

No dia 6 de julho, quinta-feira, às 19h, acontece na Gravura Galeria de Arte, a abertura da exposição Arquipixels IC/AS, de Maria Eduarda Comas. Na mostra a artista explora a imagem fotográfica da obra de arquitetura indo além do registro documental e buscando transcender o realismo característico dessa imagem.

Maria Eduarda foi desde cedo influenciada por seus pais a explorar novas fronteiras em busca de memórias ligadas à arquitetura e arte. Formada em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, teve seu lado criativo despertado durante sua experiência em agências de publicidade e propaganda gaúchas. Em 2017 ela decidiu transformar seu hobby fotográfico em profissão.

Inspirada por renomados artistas como Piet Mondrian, Andy Warhol e Athos Bulcão, Maria Eduarda utiliza o seu olhar característico ao instrumentalizar a geometria por meio da fotografia, revelando perspectivas inusitadas, tanto no cotidiano, quanto em lugares icônicos ao redor do mundo. Suas obras são um convite para contemplar a elegância e a harmonia presentes nas linhas, cores e formas, proporcionando uma experiência visual envolvente e inspiradora.

A exposição pode ser visitada até o dia 29 de julho, de segunda a sexta, das 9h30 às 18h30, e aos sábados, das 9h30 às 13h30.

Bate-papo em homenagem aos 15 anos da Fundação Iberê Camargo.

Antes da abertura, às 18h, será realizado um bate-papo para arquitetos e designers com o Prof. Dr. Arquiteto Carlos Eduardo Comas, em homenagem aos 15 anos da fundação Iberê Camargo, que, desde sua criação inspira as obras de diversos fotógrafos, pintores, escultores e designers. As vagas para o bate-papo são limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (51) 997189258 ou pelo e-mail gravura@gravuragaleria.com.br.

O encontro será promovido em parceria com a Decor+, associação de empresas especializadas em arquitetura, decoração e design de interiores que proporciona eventos, palestras, cursos e workshops aos profissionais cadastrados.

Serviço:

Arquipixels IC/AS

Abertura: 06 de julho das 19h às 21h

Visitação: Até 29 de julho de 2023, das 9h30 às 18h30 de segunda a sexta, e das 9h30 ás 13h30 aos sábados.

Bate-papo em homenagem aos 15 anos da Fundação Iberê Camargo:

06 de julho de 2023 às 18h com vagas limitadas. Confirmação de presença e inscrições para o bate-papo: 51 997189258 ou gravura@gravuragaleria.com.br

Local: Gravura Galeria de Arte (Rua Corte Real, 647 – Petrópolis) Fones: (51) 3333-1946, (51) 99718-9258 (whatsapp) e (51) 99666-3972.

ARQUIPIXELS IC/AS

Arquitetura e fotografia são amigas desde sempre, como mostram tantas fotos retratando arquiteturas pelo mundo. Fotos de arquitetura combinam registro documental e especulação estética em proporção variada. A imagem realista e única por positivo é a norma, mesmo que da obra de arquitetura se veja apenas um fragmento de exterior ou interior, um detalhe. E posto que o registro documental tem sido a motivação dominante da foto de arquitetura, a interferência do fotógrafo sobre o resultado se minimiza ou dissimula. Independente da foto se destinar à página impressa ou à exposição sobre uma superfície qualquer.

Maria Eduarda não está interessada no registro documental da obra de arquitetura, e sim em uma exploração da imagem fotográfica da obra de arquitetura que transcenda o realismo a partir do realismo característico dessa imagem, da sua reprodutibilidade intrínseca e da naturalidade com que vemos a multiplicação de imagens numa folha de papel. Sua referência primária, pode-se pensar, é a folha de contatos que a digitalização tornou obsoleta. Mas ao invés de trabalhar com uma sequência de imagens diversas, ainda que seriadas, Maria Eduarda trabalha com a multiplicação de cópias que são todas originais, como as contas de um colar. A abundância gratificante tem tanto potencial estético quanto a peça exclusiva.

Não desprovido de conexões com movimentos pop, op, concretista e neoconcretista, o processo começa com uma imagem representativa, mas fragmentária de edifício icônico, e continua com sua desfamiliarização,. A imagem se torna figura e a figura se torna abstrata através da repetição com rotação, translação e/ou reflexão. Acelerado pelos recursos digitais, o processo resulta em composições simétricas de ritmos variados, onde a imagem da obra de arquitetura se torna motivo ornamental, e o céu se transforma em chapada de cor primária, e o contraste de texturas intensifica o irrealismo de conjunto. Junto às chapadas, o olho descobre concavidades, convexidades e estrias emprestando profundidade à superfície do papel ou tela. Pixelada, a superfície vira campo de jogo estimulante, subtraído materialmente do fluxo de elétrons do real. Sem narrativa: não edifica, não pontifica, não mistifica, não mitifica. Mas exercita os sentidos e tonifica o cérebro. Celebrando de quebra neste caso o Iberê e o Siza, que bem o merecem.

Professor Doutor Arquiteto Carlos Eduardo Comas

Fotografia: Lisa Roos

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A Pele da Paisagem – Isabel Marroni

No dia 06 de junho, terça-feira, acontece na Gravura Galeria de Arte a abertura da exposição A Pele da Paisagem da artista visual Isabel Marroni. A mostra reúne sua produção mais recente e inédita. 

Isabel Marroni, ao longo de sua carreira, participou de cursos de desenho, pintura e história da arte com Paulo Porcella, Iberê Camargo, Danúbio Gonçalves, Alice Brüggmann e outros. Entre 1981 e 1991 frequentou cursos no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Em 1990, criou o Atelier residência -Atelier 6- com 6 artistas que desenvolveram juntos um extenso currículo de pesquisas e exposições.

 A artista Faz parte do Guide of Cataloguin Art. Works e tem participado de exposições nacionais e internacionais. A mais recente foi a Bienal do vidro em Braga, Portugal.

 A exposição A Pele da Paisagem, com curadoria de Ana Zavadil, apresenta a sobreposição de materiais, telas recortadas, papéis transparentes e lençóis brancos usados na técnica de colagem e pintura em diferentes suportes.  A influência da paisagem é perceptível nos trabalhos da artista. Anteriormente, era representada pictoricamente a partir de observação e fotografias na natureza: marítimas, balneários, glaciais, cadeias montanhosas e planícies.

Agora, os efeitos de cor e luz ganham outra forma. Durante a pandemia, Isabel passou a explorar novos processos e materiais em superfícies que combinam tecidos e diferentes papéis através da técnica de colagem, revelando que o gesto de destruir e reconstruir é valioso para o seu trabalho.

 “A Pele da paisagem busca mobilizar uma abordagem que explora texturas e superfícies não apenas da Terra como também das minhas mutações – na minha trajetória – , revelando suas estruturas subjacentes. Minha pesquisa se concentra em organismos vivos e dinâmicos com sua própria substância e personalidade. Venho explorando as camadas e os contrastes que revelam-se por meio de cores, luzes e formas, a natureza em toda a sua intensidade de transformação.”  – Comenta Isabel.

A exposição pode ser visitada até o dia primeiro de julho de segunda à sexta-feira das 9h30 às 18h30 e sábado das 9h30 às 13h30.

Serviço

A Pele da Paisagem

Abertura: 06 de junho, terça-feira, das 18h30 às 20h30

Visitação: até 01 de julho de 2023, das 9h30 às 18h30 de segunda a sexta, e das 9h30 ás 13h30 aos sábados.

Local: Gravura Galeria de Arte (Rua Corte Real, 647 – Petrópolis)

Fones: (51) 3333-1946, (51) 99718-9258 (whatsapp) e (51) 99666-3972.

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Fotografia: Nilton Santolin


Materno, Moderno & Eterno 2023

Gravura realiza exposição coletiva em homenagem ao Dia das Mães

O amor materno é algo que não se pode expressar em palavras. Contudo, a Gravura Galeria de Arte vai realizar a exposição coletiva do Dia das Mães “Materno, Moderno & Eterno”, com obras de 28 artistas convidados que relatam o amor maternal através de pinturas sobre tela, gravuras e esculturas de diferentes dimensões.

A abertura da exposição será na quarta-feira, 10 de maio, das 19h às 21h na galearia de arte. A novidade deste ano é a parceria com a Stilo Elevato, loja referência no mercado da construção civil, onde a mostra acontecerá simultaneamente entre os dias 13 e 20 de maio, em horário comercial. No sábado (13) às 11h, acontece o Stilo Elevato Talk, um bate papo com os artistas.

Participarão da Exposição os artistas Arminda Lopes, Berenice Unikowsky, Biba Mattos, Denise Giacomoni, Graça Hund, Graça Tirelli, Helena Beatriz Coelho, Inês Benetti, João Carlos Bento, Lorena Steiner, Marcelo Spolaor, Marcelo Zanini, Margarida Stein, Maria do Horto Bastos Kuhn, Maria Inês Rodrigues, Marília Chartune, Marion Lunke, Milena Juliano, Paulo Chiele, Rejane Karam, Renata Galbinski H, Rodrigo Correa, Silvia Azevedo, Stella Copstein Courtes, Susana Luft, Tânia Cauduro, Velcy Soutier e Vera Jany.

Para adquirir as obras da exposição Materno, Moderno & Eterno 2023, visite a galeria (Rua Corte Real, 647 – Petrópolis) ou acesse o site www.gravuragaleria.com.br ou ligue nos telefones (51) 3333-1946, (51) 99718-9258 e (51) 99666-3972.

SERVIÇO

Exposição coletiva em homenagem ao Dia das Mães: Materno, Moderno & Eterno 2023.

Local: Gravura Galeria de Arte (Rua Corte Real, 647 – Petrópolis).

Visitação: de 10 de maio a 03 de junho.

Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h30 e sábado das 9h30 às 13h30.

Fones: (51) 3333-1946, (51) 99718-9258 e (51) 99666-3972.

Local: Stilo Elevato (Av. Nilo Peçanha, 713).

Visitação: de 13 a 20 de maio.

Horários: de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

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Vendas: Presencialmente ou através do site https://www.gravuragaleria.com.br/.

Fotografia: Lisa Roos


Paisagens Improváveis

Paisagens (im)prováveis

Ana Zavadil – Curadora

A paisagem é um conceito amplo que não diz respeito apenas à natureza ou à topografia, mas também à vinculação de experiências e práticas discursivas. Não podemos mais pensar a paisagem dentro de categorias fixas e permanentes, visto que sua abrangência está em sintonia com outros conceitos, como os de transitoriedade e transformação.

Nesta exposição, o título Paisagens (im)prováveis aborda um conceito que aponta para algo que não é absoluto, nem provável, mas que pode estar no limite ou no limiar de algo ou entre uma possibilidade de ser paisagem ou não paisagem.

As pinturas, os objetos, as fotografias, os desenhos e outras linguagens representam paisagens pessoais, cujo ponto de partida pode ser de uma paisagem real ou, como na maioria dos casos, um conceito em campo expandido.

Nem tudo o que está visível é uma paisagem reconhecível, às vezes são elementos de uma paisagem, em outras ocorre de forma simbólica ou metafórica. A impossibilidade de a paisagem aparecer em sua forma mais conhecida, ou seja, a partir da natureza, nem sempre é visível, já que ela se constrói por meio de memórias afetivas ou lembranças em uma dinâmica transversal.

A paisagem é o foco conceitual das obras presentes na exposição, no entanto em cada uma delas há narrativas e subjetividades em que a intenção, as tramas e os encontros levam o conceito ao limite extremo de sua interpretação.

 A arte contemporânea está em busca de novas estéticas e rumos conceituais para esse assunto antigo da História da Arte. Nas obras da exposição, é possível dimensionar o grau de criatividade do artista quando cada um reinventa a paisagem usando técnicas e suportes inovadores a ponto de a paisagem ficar tão diluída que podemos considerá-la como não paisagem. Para entender os novos contextos da paisagem na arte contemporânea, são necessários ingredientes, como espaço, tempo e memória.

 A paisagem em campo ampliado[1] é o conceito que venho explorando desde 2016, pois é instigante desafiar o artista no modo como irá construir um trabalho que não precisa ser uma paisagem propriamente dita e pode ter conotações metafóricas ou simbólicas, ou ainda, ser representada em diferentes níveis de associações. São 20 artistas que buscaram representar a paisagem e apresentam os seus trabalhos nesta exposição e mais a artista Lou Borghetti, que nos deixou em 2020, e trabalhou por vários anos na série de pinturas Possíveis Paisagens.

 A paisagem pode ser reinventada a partir de procedimentos incitantes que englobam técnicas e conceitos associados à liberdade de criação e ao processo criativo, permitindo o uso de teorias, referências e conceitos que, somados às práticas artísticas experimentais e existenciais, formam novas paisagens contemporâneas.


Notas:

[1]KRAUSS, Rosalind E. A escultura no campo ampliado / https://www.ufrgs.br/arteversa/rosalind-krauss/

Fotografia: Lisa Roos

Atlântida Arte em POA 2023

Gravura Galeria de Arte abre a temporada de verão com Atlântida Arte em novo formato

A Gravura Galeria de Arte já está em clima de verão. A partir do dia 5 de novembro ocorrerá a 19ª edição do tradicional Atlântida Arte. Essa temporada, que marca 13 anos de parceria da galeria com a Loja Aria, inova com uma proposta mais minimalista, unindo arte e móveis de design em formato de mostra de ambientes.

A exibição conta com uma curadoria composta por representantes das duas empresas e foram selecionados trabalhos de 21 artistas. Dentre eles, Isabel Marroni, Joyce Chwartzman, Marcelo Zanini, Paulo Chiele e Simoni Coelho participam pela primeira vez da exposição.

Os demais artistas que compõe a mostra, com pinturas, gravuras, monotipias e esculturas, são Britto Velho, Erico Santos, Helena Schwalbe, Isabel Marroni, Jane Maria Santos, Joyce Chwartzman, Kika Herrmann, Lelena Borges, Marcelo Hubner, Marcelo Zanini, Marcelo Zeni, Mariana Sperotto, Marion Lunke, Paulo Chiele, Rejane Karam, Rosamaria Feltrin, Silvana Botter Maio Rocha, Simoni Coelho, Vera Maria Hemb Becker, Victor Hugo Porto e Vitoria Davoglio Ribas.

A mostra terá duração de quatro meses, podendo ser visitada até o dia 4 de março de 2023 na Loja Aria, Av. Paraguassu 4200, em Atlântida. As obras podem ser adquiridas, também, na loja virtual da Galeria através do site www.gravuragaleria.com.br, na aba “Compre On-line”.

SERVIÇO:

Atlântida Arte 2023

Local: Loja Aria: Av Paraguassu, 4200, Atlântida

Fones: (51) 3333-1946, (51) 99718-9258 (whatsapp) e (51) 99666-3972.

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Fotografia: Lisa Roos

Lygia Vasconcellos – CONSTRUCTO

Lygia Vasconcellos – CONSTRUCTO

Lygia chega ao ateliê de mansinho, aos poucos abre sua caixa de tintas e pincéis, retira dela uma espátula, um pano e uma paleta. Aguardamos o primeiro gesto da artista sobre a tela branca, ainda inexpressiva sobre o cavalete.  Lygia pergunta o que vai fazer, por onde vai começar, e que cores deverá usar. Parece querer a opinião de nós, seus colegas. Mas eu sei bem que ela sabe bem o que todos nós também sabemos tão bem: em alguns instantes mais Lygia vai traçar um rápido desenho de natureza construtiva, primeiro com linhas e planos esboçados com o próprio pincel aguado, que depois serão preenchidos por cores sóbrias que procuram cada uma sobre a tela o seu lugar de destaque. É como se fosse um ritual, uma magia que traz em si própria o encanto de nunca se repetir, neste caso a imagem semelhante à da sessão anterior, isto é, da mesma família das construções, mas sempre diversa e a exibir a possibilidade de um outro ambiente da urbe ao qual a artista precisa retornar, como se ali tivesse deixado algo por ainda ser explorado. E essas pinturas imaginárias, algumas sugerindo zonas industriais em bairros periféricos esquecidos, ou casarões perdidos entre as nuvens, ou castelos enterrados no mar, nascem de gestos adestrados da artista, de um certo rigor crítico no olhar de Lygia, que pinta de maneira ávida e com destemor. São já muitos anos de arte- uns vinte e cinco- em que a artista perpetra experimentações a um tempo contundentes e delicadas. Pelas imagens que constrói, lembrando um pouco a obra de Torres-García, logo arriscaríamos o palpite de que estamos diante de uma arquiteta-pintora. Mas Lygia é psicóloga – e podemos então arriscar sugerir uma similitude: a psicologia necessita reconstituir o arcabouço do edifício psíquico, perscrutar seus meandros e percorrer suas entranhas para dali relacionar e extrair as essências das associações livres. Sua arte funciona mais ou menos assim, quero crer. Lygia revela em suas pinturas, caracterizadas pelo contraste entre aguadas e massas de tinta espatuladas, entre matizes diáfanos e cores primárias, o desassossego do artista em permanente evolução. Lygia foi aluna de Xico Stockinger e de Lou (Elizethe) Borghetti, cujo Atelier ainda frequenta desde seu início na pintura. Esta sua primeira individual abre o calendário 2023 de exposições da Galeria Gravura em sua sede da Rua Corte Real.

Paulo C. do Amaral

Da Academia Brasileira de Belas Artes, RJ

Fotografia: Lisa Ross

Natal Arte 2022

Gravura Galeria de Arte realiza exposição coletiva Natal Arte

Pensar Natal e Ano Novo significa remontar a muitas emoções e lembranças boas típicas dessa época do ano. Por isso, no dia 10 de dezembro de 2022, sábado, ocorre a abertura da exposição coletiva Natal Arte, na Gravura Galeria de Arte (Rua Corte Real, 647), trazendo trabalhos para toda a família visitar, admirar e adquirir. Já tradicional em Porto Alegre, a exposição apresenta arte em diferentes formatos como gravuras, esculturas, desenhos, pinturas em tela e utilitários produzidos por diversos artistas. Os trabalhos estarão à venda como sugestão de presente, com descontos especiais (até 50%), para as festas de final de ano. As obras ficarão expostas na galeria até 10 de janeiro de 2023.

A edição Natal Arte 2022 reúne trabalhos de 40 artistas vinculados à Galeria:

Andreia Moll, Ângela Ognibeni, Antonio Gutierrez, Benjamin Rothstein, Biba Mattos, Clara Pechansky, Clara Serrano, Carmen Vera Guimarães, Dirce Fett, Eduardo Vieira da Cunha, Erico Santos, Esther Bianco, Gladis Coifman, Gladys Neves, Graça Hund, Helena Beatriz Coelho, Inês Benetti, Isabel Marroni, João Carlos Bento, Kika Herrmann, Larissa Scaravaglione, Lelena Borges, Lília Manfroi, Lorena Steiner, Maria do Horto Bastos Kuhn, Maria Inês Rodrigues, Marília Chartune, Marion Lunke, Paulina Eizirik, Rita Gil, Rodrigo Correa, Rosali Plentz, Silvia Azevedo, Stella Copstein, Susana Luft, Vânia Kwitko, Velcy Soutier, Vera Charak Jany, Vera Maria Hemb Becker, e Vitória Davoglio Ribas .

SERVIÇO

Abertura da exposição coletiva Natal Arte 2022

Visitação: 10 de dezembro de 2022 a 10 de janeiro de 2023

Local: Gravura Galeria de Arte (Rua Corte Real, 647), de segunda a sexta das 9h30 às 18h30, e aos sábados das 9h30 às 13h30.

Fones: (51) 3333-1946, (51) 99718-9258 e (51) 99666-3972.

Entrada franca.

Fotografia: Cristina Moralles Barbieri

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Marcelo Zanini – Collezione Sguardo

Minha visita ao ateliê de Marcelo Zanini traz a inesperada surpresa de conhecer um artista de sólida atuação e com vinte anos na pintura, e a mim, até então, incógnito. Tendo escolhido o expressionismo abstrato como caminho em suas experimentações, ele as realiza com excepcional qualidade e maestria. Médico de profissão, e cirurgião da face de renome, Zanini logrou construir em sua arte um caminho assaz próprio, a plataforma que sustenta uma pintura vibrante e harmônica. Começo assim advertindo que o abstracionismo é muitas vezes a escolha aparentemente mais cômoda, mas também a que termina por devorar as esperanças de êxito àqueles que por ele se aventuram em primeira viagem. Há um longo caminho até chegar-se a bons resultados nessa seara, ou pelo menos muitas tentativas e decepções. O abstracionismo é mais complexo do que se pensa, pois, desprovido de forma prontamente identificável, e pretendendo o afã de transmitir emoções ao espectador, poucas vezes o faz tão exitosamente como o figurativismo, capaz de docilmente, pela confissão explícita da forma, despertar o olhar do contemplativo espectador.

Zanini encontrou a habilidade de proferir um discurso estético útil, sobretudo impactante ao primeiro olhar, e construído com ferramentas limitadas entre suporte, emplastres, pincel e espátula. Talvez pela precisão cirúrgica a que está afeito em sua lida diária, o artista imprime em seus trabalhos semelhante acuidade, como se manejasse um bisturi sobre a grande tela, ainda que se trate o fazer artístico de uma livre explosão de emoções, diferentemente – devo imaginar – do que possa acontecer no ambiente da intervenção cirúrgica. A característica primeira que observo na pintura de Zanini é a capacidade de expressar a vastidão no conteúdo da imagem; seus trabalhos transmitem uma ideia de grande espaço livre, de liberdade até, em que se acomodam massas de tintas superpostas em equilíbrio através de uma gestual particular do artista.  E são cores firmes, muito próximas do espectro primário, e são de tons claros, sedutoras ao olhar, e em muito diferem daquelas tão usuais, de matizes gris, por vezes a portarem um discurso engajado e incômodo. Existe uma estranha organização no trabalho de Zanini, talvez uma emoção controlada, o que em minha opinião o diferencia de outros artistas. Seria aqui o artista-médico atuando? Mas não se enganem os espectadores do experimentado pintor Zanini: como sói aos artistas que encontraram a maturidade, ele não esconde o sofrimento no decurso da criação, essa pertinaz autocrítica que o induz à necessidade de desconstruir o que foi construído, e de ainda retomar o delicado restauro do conjunto num concerto equilibrado. Só então cumpre-se a obra.

Marcelo Zanini, através da Galeria Gravura, apresenta ao público seu trabalho sob o título expositivo Collezione Sguardo.

Paulo C. Amaral

Da Academia Brasileira de Belas Artes, RJ

Primavera de MMXXII

Gravura Galeria de Arte inaugura duas novas exposições A Gravura Galeria de Arte, inaugura, no dia 10 de novembro, duas novas exposições que integram o projeto Portas para a Arte da 13ª Bienal do Mercosul. O artista Marcelo Zanini estreia na galeria com COLLEZIONE SGUARDO.

Marcelo Zanini é médico especializado em cirurgia facial, e, há 20 anos, pratica a pintura. Ele utiliza a técnica de tinta acrílica sobre tela, possibilitando a aplicação de múltiplas camadas com diferentes texturas de superfícies, resultando em pinturas abstratas coloridas e de traços fortes. Marcelo já participou de exposições no banco Unicred, Shopping Bourbon Country, leilões no Instituto Ling e na mostra CasaCor Porto Alegre.

“Sguardo”, em italiano, significa olhar. A exposição COLLEZIONE SGUARDO é uma representação do olhar artístico de Zanini. “É muito estimulante e prazeroso fazer arte, mas envolve sofrimento até a conclusão. É uma situação muito caótica, decidir quando parar. A pintura, muitas vezes, parece assumir vida própria, controlar a própria construção. Mas surgem combinações e parece que tomo de alguma maneira a rédea novamente. É um sentimento de franca disputa de poder, domínio sobre o abstrato. Uma sensação de controle e descontrole perceber que todos os problemas apresentados são meios para soluções. A criatividade demanda coragem. Eu tenho a percepção de estar inserindo vida sem anexar associações figurativas, formas conceituais ou temas. Representando o passado, o presente e, talvez, o futuro de quem sou. A pintura me encara dizendo que existo, estou vivo”. – Reflete o artista.

As exposições COLEZZIONE SGUARDO  e  O QUE NOS CERCA?  ocuparão, respectivamente, as Sala Branca e a Sala Negra da galeria. Ambas ficam disponíveis para visitação até o dia 5 de dezembro.

SERVIÇO:

Exposições COLLEZIONE SGUARDO  de Marcelo Zanini e O QUE NOS CERCA? de Rosali Plentz.

Abertura: 10 de novembro das 18h30 às 20h30

Visitação: 10 de novembro a 05 de dezembro de 2022, das 9h30 às 18h30 de segunda a sexta, e das 9h30 às 13h30 aos sábados.

Local: Gravura Galeria de Arte (Rua Corte Real, 647 – Petrópolis)

Fones: (51) 3333-1946, (51) 99718-9258 (whatsapp) e (51) 99666-3972.

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Fotografia: Lisa Roos

Rosali Plentz – O que nos cerca?

O QUE NOS CERCA?

EXPOSIÇÃO DE ROSALI PLENTZ

“A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível ”

Leonardo da Vinci

O processo de construção do conhecimento se dá de forma articulada entre o que se vive/sente e o que é pensado/simbolizado a partir da vivência/experiência. Assim o artista vivencia, apreende suas percepções e as traduz através de imagens e da arte.

Ao se deslocar pela cidade e contemplar a vista das janelas, a artista Rosali Plentz observa a presença de redes, grades, muros, janelas e ruas. São fragmentos da cidade que promovem sua percepção de território e pertencimento. Ao observar o gradeamento das cidades, o sentimento de clausura e a necessidade de separação entre o público e o privado, frutos da insegurança presente nas grandes cidades, provoca na artista a necessidade de incorporação da sua visão particular à sua produção artística.

As obras desta exposição “ O que nos cerca?”, compõe um inventário urbano a partir da paisagem através da pintura e do desenho, fortemente marcados pela sobreposição de planos e linhas, achatamento da perspectiva, que  evidenciam os contrastes e a constante mutação da cidade e do seu fazer artístico.

Sua pesquisa estética é destacada pela modulação, pela construção geométrica e muitas vezes pela repetição da forma e do gesto. O que fica evidente é a fragmentação, onde cada parte é importante para a formação do todo. Para a elaboração de seus trabalhos, a artista fotografa ou produz desenhos rápidos da paisagem urbana, como uma forma de internalizar as imagens. Este material é abandonado para não induzir à produção de imagens figurativas. Então, deixa sua mente fluir em busca do que ficou registrado na memória. Do gesto inicial sobre o papel, Plentz desenha as primeiras estruturas para a construção das suas imagens, e posteriormente migra para outras técnicas, com o intuito de potencializar ao máximo as formas de apresentação do seu trabalho, como a pintura. Das camadas mais aguadas até a sua saturação, entremeadas pela linha e alguns elementos da gravura. Para uma melhor compreensão da construção da imagem, a artista recorre a fotografia digital onde explora seus efeitos para possíveis transposições em suas pinturas, permitindo uma melhor afinação na conclusão do seu trabalho.

“O que nos cerca?” revela, não somente as questões presentes nos grandes centros urbanos, mas uma incansável produção artística que se preocupa em esgarçar as possibilidades da pintura e do desenho, onde novos arranjos surgem e novas formas de se reinventar emergem do compromisso de Plentz com a arte.

Letícia Lau

Gravura Galeria de Arte inaugura duas novas exposições

A Gravura Galeria de Arte, inaugura, no dia 10 de novembro, duas novas exposições que integram o projeto Portas para a Arte da 13ª Bienal do Mercosul, uma delas é a de Rosali Plentz – O QUE NOS CERCA?

Em mais de 40 anos de carreira, Rosali Plentz já promoveu 15 exposições individuais, tendo recebido indicação ao Prêmio Açorianos em 2008 por sua mostra Desenhos. Além disso, fez diversos cursos de especialização em áreas como desenho, pintura, gravura, história da arte, cerâmica, design, design gráfico e estampas. Reside e mantém atelier em Porto Alegre, onde participa de exposições e projetos artísticos.

Sua principal inspiração é a paisagem Urbana, com sua linearidade, seus contrastes e sua constante mutação, Atualmente o emaranhado urbano é a linha de partida para suas obras. Foi essa referência que deu origem à exposição O QUE NOS CERCA? Ao se deslocar pela cidade e contemplar a vista das janelas, a artista observou a presença de redes, grades, muros, janelas e ruas. Ao perceber o gradeamento das cidades, o sentimento de clausura e a necessidade de separação entre o público e o privado, frutos da insegurança presente nas grandes cidades, a artista sentiu a necessidade de incorporar sua visão particular sobre o tema à sua produção artística.

Para a elaboração das obras da coletânea, ela fotografa ou produz desenhos rápidos da paisagem urbana, como uma forma de internalizar as imagens. Este material, então, é abandonado para não induzir à produção de imagens figurativas. Ela deixa sua mente fluir em busca do que ficou registrado na memória. Plentz desenha as primeiras estruturas para a construção das suas imagens, e posteriormente migra para outras técnicas, com o intuito de potencializar ao máximo as formas de apresentação do seu trabalho, como a pintura, a fotografia digital e alguns elementos da gravura.

“O QUE NOS CERCA?” revela, não somente as questões presentes nos grandes centros urbanos, mas uma incansável produção artística que se preocupa em esgarçar as possibilidades da pintura e do desenho, onde novos arranjos surgem e novas formas de se reinventar emergem do compromisso de Plentz com a arte.

As exposições COLEZZIONE SGUARDO  e  O QUE NOS CERCA?  ocuparão, respectivamente, as Sala Branca e a Sala Negra da galeria. Ambas ficam disponíveis para visitação até o dia 5 de dezembro.

SERVIÇO:

Exposições COLEZZIONE SGUARDO  de Marcelo Zanini e O QUE NOS CERCA? de Rosali Plentz.

Abertura: 10 de novembro das 18h30 às 20h30

Visitação: 10 de novembro a 05 de dezembro de 2022, das 9h30 às 18h30 de segunda a sexta, e das 9h30 às 13h30 aos sábados.

Local: Gravura Galeria de Arte (Rua Corte Real, 647 – Petrópolis)

Fones: (51) 3333-1946, (51) 99718-9258 (whatsapp) e (51) 99666-3972.

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Fotografia: Nilton Santolin e Lisa Roos

Miniarte – Magia

MINIARTE MAGIA traz a Porto Alegre 192 artistas de 12 países

CLARA PECHANSKY irá ocupar os espaços da Gravura Galeria a partir de 8 de outubro de 2022. A Sala Negra vai expor a edição 43 – MINIARTE MAGIA – do tradicional projeto coordenado pela artista, enquanto a Sala Branca vai mostrar obras inéditas na individual RELATOS, RETALHOS E PROFECIAS, que tem apresentação da escritora Cíntia Moscovich. No Piso Dois, a nova Sala Clara Pechansky estará aberta ao público de forma permanente.

O Projeto Miniarte Internacional foi criado por CLARA PECHANSKY em 2003, e a 1ª edição ocorreu na Usina do Gasômetro, sob a chancela da Prefeitura Municipal, durante a Semana de Porto Alegre.

O objetivo do Projeto Miniarte é democratizar a Arte, permitindo acesso livre aos artistas (que não são submetidos a qualquer seleção), e mostrando as obras em pequeno formato para um público diversificado. Para 2022, o tema escolhido foi MAGIA, apresentado em técnicas de pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, cerâmica e colagem.

MINIARTE MAGIA traz 192 artistas que representam ARGENTINA, BRASIL, COLÔMBIA, COSTA RICA, CUBA, ESPANHA, EQUADOR, ESTADOS UNIDOS, ÍNDIA, IRÃ, MÉXICO e PORTUGAL.. São 21 Artistas Convidados, 12 Artistas Líderes de Grupo (cada um trazendo consigo mais de 10 artistas), e 33 Artistas Prestígio.

A 43ª edição do PROJETO MINIARTE INTERNACIONAL – MINIARTE MAGIA – abre dia 8 de outubro na Gravura Galeria, com inauguração das 11 às 13h30, coincidindo com a mostra RELATOS, RETALHOS E PROFECIAS, de Clara Pechansky.

Sala Negra: MINIARTE MAGIA – 43ª edição do Projeto Miniarte Internacional – Exposição de 192 artistas de 12 países – de 8 a 29 de outubro de 2022

Fotos: Lisa Roos